Dr. Madson Barros |
A mãe de ex-delegado titular do município de Gandu, Madson Santos Barros, preso no ano passado pelo Centro de Operações Especiais (COE) de Pojuca, Região Metropolitana de Salvador, acusado de milícia , alega que seu filho foi espancado dentro da Corregedoria da Polícia Civil, onde está detido.
“Meu filho não é envolvido com milícia, ele é um homem doente, como puderam prender e humilhar meu filho, ele é um homem de bem, não há provas contra ele para que seja tão agredido e espancado”, disse Valdelice e assegura que há imagens das câmeras do Corregedoria que podem provar que o delegado foi espancado.
Na época, a prisão foi solicitada pelo Ministério Público do Estado (MP/BA), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), e a secretaria de Segurança Pública (SSP), a 'Operação Gandu/Pojuca', teve como objetivo cumprir doze mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra agentes policiais.
De acordo com a assessoria da SSP, a operação foi realizada em Pojuca, Gandu, Catu e Salvador. O delegado Madson e outros detidos foram encaminhados para a sede do COE, no bairro de São Cristóvão, na capital da Bahia.
Em 2009, Madson foi autuado em flagrante no município de Gandu, por racismo, porte ilegal de armamento pesado, por formação de milícia na cidade em que era titular e desacato. Na ocasião, o Ministério Público concluiu que o delegado teria contratado homens armados, não-policiais, para acompanhá- lo no “combate” à criminalidade. Esses homens teriam agido sem conhecimento da Justiça e sem critérios policiais, matando até mesmo inocentes.
(Fonte: Bocão News)
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